Bom dia, boa tarde ou boa noite
Como prometido uma vez por semana irei falar sobre alguma marca importante.
Como surgiu, curiosidades, a história da marca, entre outras coisas boas de se ler.
Hoje iremos falar um pouco sobre a CHANEL, aposto que os olhos de muitas mulheres ate brilharam ai agora ein? Mas ate eu me surpreendo como pode uma marca proporcionar tantos produtos refinados e glamouroso, falar em CHANEL já me faz pensar em PODER e QUALIDADE.
Créditos das informações: http://www.mundodasmarcas.blogspot.com.br
Um verdadeiro mito. Responsável por grande parte das principais mudanças no vestuário feminino e na moda ocorridas no século XX. Considerada uma das forças do movimento feminista do começo do século passado, Mademoiselle Coco Chanel criou uma moda atemporal e elegante, ostentada até os dias de hoje, fazendo de sua marca um sinônimo de elegância e conforto. Enfim, CHANEL é sempre tendência.
A história
Para contar um pouco da história da marca CHANEL é imprescindível conhecer um pouco da vida de sua criadora. A estilista francesa, que se tornou símbolo de uma revolução nos costumes e na postura da mulher no cenário social, adquiriu a elegância e simplicidade como formas de sobrevivência. Mitômana, nunca quis admitir sua origem pobre. Foi apenas após a sua morte, em 1971, que os reais fatos de sua infância ficaram conhecidos do público. Nascida no interior da França, na pequena vila de Saumur em 19 de agosto de 1883, Gabrielle Bonheur Chanel ficou órfã de mãe (que era costureira) aos treze anos de idade. Seu pai, Albert Chanel, a mandou para um pensionato da cidade francesa de Auvergne, onde permaneceu até o fim da adolescência. Porém, a vida simples da cidade interiorana não condizia com a ânsia de Coco Chanel. Trabalhou como balconista em uma loja de tecidos (onde aprende a profissão de costureira e manejar a agulha com perfeição) e até em um cabaré chamado Café Beuglant de la Rotonde , onde cantava a música “Qui qu’a vu Coco dans le trocadero?” (responsável pela origem de seu apelido Coco).
Mas o intuito de vencer na vida era mais forte e, para isso, ela decidiu sair à procura de amantes, de preferência homens ricos, que pudessem lhe ajudar. Esse foi o primeiro grande confronto de Coco Chanel com a sociedade machista do início do século XX. O envolvimento com o milionário oficial da cavalaria Etienne Balsan levou-a a Paris e a inseriu na alta sociedade da capital francesa. Com a ajuda do cobiçado playboy inglês Arthur Capel (que muitos dizem ter sido o grande amor da estilista e morreu jovem em um acidente automobilístico em 1919), montou sua primeira loja, a Casa Chanel (Chanel Modes) em 1909, no piso térreo de um edifício em Paris. No começo, vendia elegantes chapéus para mulheres e acessórios. A loja estava localizada na região da Balsan, que era ponto de encontro dos burgueses e políticos franceses e suas amadas, e uma oportunidade para Coco vender seus famosos e impecáveis chapéus. O estilo simples, sem grandes adornos de flores, encantou as damas parisienses que frequentavam o jóquei clube da cidade. Quem era aquela mulher que ousava nos trajes simplistas, com misturas entre vestimentas femininas e masculinas? A partir desse momento, Coco Chanel decidiu dedicar-se à costura. Arthur viu em Coco uma futura mulher de negócios e a ajudou a adquirir um imóvel no prestigioso número 21 da Rue Cambon, no ano de 1910.
Seus cortes simples encantaram e, em 1913, antes da Primeira Guerra Mundial, inaugurou, simultaneamente, duas boutiques de moda, em Deauville (um dos elegantes centros da França na época) e em Paris. Nesta época ela começou a criar roupas esportivas femininas, como por exemplo, blusas com golas rolês, inspiradas nas roupas dos marinheiros, feitas de malha e tricô. Em 1916, quando já chefiava um exército de 300 funcionários, abriu uma loja de alta costura em Biarritz e, em 1921, fixou-se definitivamente no mítico n.º 31 da Rue Cambon, onde a Maison Chanel existe até os dias de hoje. Ainda nesta época foi ousada ao se tornar a primeira estilista a lançar um perfume com sua assinatura. Coco costumava dizer que no mundo da moda havia um excesso de homens que não sabiam como proporcionar o conforto às mulheres. Foi por isso que o estilo criado por ela revolucionou o século XX: ao libertar a mulher das faixas e corpetes apertados em saias cheias de babados, permitiu que se sentissem livres e poderosas, vestidas de maneira simples e prática. “Não há mulheres feias, há mulheres mal cuidadas”, costumava dizer. Com essa filosofia, queria atingir o maior número de mulheres que pudesse através de suas roupas de cortes retos e elegantes. Não se importava em ser copiada por outros estilistas; o que mais a alegrava era ver mulheres vestindo suas inovações.
Jérsei, cardigã, sapatos sem salto, vestidos de corte a direito e sem mangas, jaquetas, saias plissadas, tailleurs, bolsas com alça de corrente dourada: a renovação do guarda-roupa feminino para servir ao bel-prazer da mulher de bom gosto e poucos recursos estava disponível na criatividade de Coco Chanel. Era o chique minimalista que seria adotado por aquelas que estavam cansadas dos costumes da Belle Epoque e do vestuário excessivamente ornamentado. O vestido preto de crepe com mangas justas e compridas (que ficou conhecido como “Little Black Dress” ou“Pretinho Básico” em português) seria outra de suas grandes invenções que se tornaria célebre e ousada, afinal era uma cor inédita para a alta-costura normalmente atribuída ao luto. Saindo das festas de gala e dos momentos de luto, se transformaria no curinga e, de antemão, marcaria o perfil da mulher moderna, preparada para ser uma profissional e parecer feminina e elegante em qualquer situação. Utilizado pela primeira vez em 1926, o modelo foi chamado pela revista Vogue como o “Ford dos vestidos” (uma alusão aos carros da marca americana que eram produzidos e vendidos em larga escala
No auge de sua fama, durante a década de 30, empregou 4.000 funcionários e chegou a vender 28.000 peças em um único ano. O segredo do sucesso de Chanel era simples: apenas desenhava roupas que gostava de vestir. Não colocava seus esboços no papel, criava-os em cima do tecido, no corpo da modelo. Isso porque era a roupa que deveria se adequar ao corpo, e não ao contrário, como gostava de dizer. Neste período, Coco Chanel conheceu muitos artistas importantes, tais como Pablo Picasso, Luchino Visconti e Greta Garbo. Seus modelos vestiram estrelas reluzentes como a princesa Grace Kelly, atrizes como Marlene Dietrich, Marilyn Monroe e Ingrid Bergman, a primeira-dama americana Jacqueline Kennedy, entre outros grandes nomes da alta sociedade mundial. Durante a Segunda Guerra Mundial Chanel chegou a trabalhar como enfermeira, uma vez que os negócios relativos à moda estavam em baixa, somente acessórios e perfumes de sua marca eram comercializados neste período. Nesta época envolveu-se com o oficial alemão Hans Gunther von Dincklage, o que lhe custou o exílio na Suíça.
Em 1954 voltou a Paris e retomou seus negócios na alta costura. Sua carreira teve um renascimento nesta época. O cardigã, o vestido preto e as pérolas tornaram-se marcas registradas do estilo CHANEL de fazer moda. Quando apresentou a coleção de 1958, as francesas ficaram maravilhadas. A revista ELLE escreveu em destaque: “Dez milhões de mulheres votam CHANEL”. Suas inovações, de fato, retocaram toda a silhueta feminina. O novo comprimento de suas saias mostrou os tornozelos das mulheres, cujos pés passaram a contar com sapatos confortáveis de bicos arredondados. Pérolas em especial, e bijuterias em geral, ganharam lugar de destaque entre os acessórios, cachecóis enrolaram-se com classe nos pescoços e seu corte de cabelo tornou-se simétrico, reto, mostrando a nuca - o eterno corte CHANEL.
No ano de sua morte, no dia 10 de janeiro de 1971, aos 87 anos, no luxuoso Hotel Ritz de Paris, Coco Chanel ainda trabalhava ativamente desenhando uma nova coleção. Assim como toda a história de sua vida, o momento da morte também foi marcado por glamour e boatos. Sozinha, no quarto do sofisticado Hotel Ritz, onde viveu por aproximadamente 33 anos, a estilista teria dito a uma camareira que estava presente: “Vê? É assim que se morre. Sozinha, mas sempre chique”. O seu funeral foi assistido por centenas de pessoas que vestiam suas roupas em sinal de homenagem. Depois de sua morte, o empresário francês Jacques Wertheimer, que mantinha proximidade com Coco Chanel desde 1954, comprou a marca e a manteve sem grandes inovações, lucrando com a venda de perfumes, cosméticos e acessórios. Seu filho, Alain, fez disparar as vendas da fragrância Chanel nº 5 ao diminuir sua produção e retirar o perfume das prateleiras das farmácias, atribuindo-lhe um conceito de exclusividade, além de investir uma fortuna em publicidade. O ano de 1983 foi marcado pela chegada de Karl Lagerfeld à empresa como diretor artístico da marca tanto para a linha de alta-costura quanto para a de prêt-à-porter. Era o início de uma nova e glamorosa fase para a marca CHANEL comandada pelo “Kaiser da Moda”, que na época possuía apenas 19 lojas em todo o mundo.
O estilo clássico criado por mademoiselle Chanel, revitalizado por Lagerfeld, atravessou o século 20 e se tornou atemporal. Nos anos 90, a CHANEL abriu mais de 40 lojas próprias nas mais elegantes e sofisticadas avenidas e cidades do mundo, incluindo a primeira unidade em Tóquio (1994), para delírio das japonesas, fãs incondicionais da marca. Sob o comando do executivo Françoise Montenay, a CHANEL ingressou no novo milênio revigorada e cheia de novidades, que começaram com a inauguração em 2001 da primeira boutique da marca especializada somente em acessórios. E seguiu em 2002, com uma luxuosa loja em Nova York especializada somente em joias e relógios. Hoje em dia um dos maiores sucesso da grife atende pelo nome de LES EXCLUSIFS, uma coleção de fragrâncias raras criadas no passado pelo perfumista de Mademoiselle Chanel, Ernest Beaux, e recriadas hoje por Jacques Polge, o perfumista da Maison. Além disso, a marca expandiu seu portfólio com o lançamento de cosméticos, óculos de sol e de grau. Foi desta maneira que a grife CHANEL se tornou mundialmente reconhecida como um dos maiores impérios da moda, sempre exaltada pelos críticos por seus artigos de extremo luxo e altíssima qualidade.
A linha do tempo
1916
● Introdução na alta costura do jérsei de malha estreita, antes utilizado apenas em roupas de baixo masculinas.
1920
● Coco Chanel deu um de seus golpes mais ousados, lançando calças masculinas para mulheres, inspiradas nas calças de boca larga usadas por marinheiros. Conta uma lenda que a moda das calças boca de sino surgiria depois de uma visita da estilista à Veneza, onde Coco as usou dizendo que eram mais práticas para subir e descer nas gôndolas.
1922
● Lançamento do perfume CHANEL nº 22.
1924
● Fundação da SOCIÉTÉ DES PERFUMS CHANEL para produzir e vender perfumes e produtos de beleza da marca.
● Lançamento do perfume CUIR de RUSSIE.
● Introdução de suas primeiras joias.
1925
● Lançamento do perfume GARDENIA.
1926
● Lançamento do tailleur de tweed (o blazer feminino usado com saia), inspirado em uma das viagens da estilista à Escócia. Com a parte de cima com seus quatro bolsos, decorados com botões dourados, a ideia foi aclamada pela crítica e rapidamente tornou-se um clássico.
1932
● Lançamento da Bijoux e Diamants, primeira coleção de joias finas da grife, dedicada especialmente aos diamantes. No ano seguinte, a coleção foi relançada com a inauguração de uma loja na sofisticada Place Vendôme em Paris. Atualmente existem oito lojas de joias finas da CHANEL nos Estados Unidos e outras 41 unidades espalhadas pelo mundo.
1937
● Os vestidos de verão, desenhados por Coco, possuíam contrastes na cor e na forma.
1955
● Lançamento das bolsas de matelassê e alça de corrente. Este modelo ficou conhecido como a clássica bolsa “2.55”. É incrível como um acessório, criado neste ano, mais precisamente em fevereiro (por isso o nome 2.55) atravessou décadas e modismos e ainda hoje permanece como referência de luxo e elegância. Foi com esta criação que Mademoiselle Chanel introduziu a bolsa de ombro ao guarda roupa feminino, mais uma de suas inovações e contribuições para a moda. Pelas mãos de Mr. Lagerfeld a bolsa é reeditada a cada estação em novas cores e nos mais variados tecidos, para serem usadas conforme o estilo e a ocasião.
● Lançamento do EAU DE TOILLET FOR MEN, primeiro perfume masculino da marca.
1971
● Lançamento do perfume CHANEL Nº19. O número representava a data de nascimento de Coco Chanel (19 de agosto de 1883). Quarenta anos após seu nascimento, a Maison lançou uma nova versão um pouco mais refrescante dessa fragrância que atravessou o tempo e se tornou um ícone da CHANEL.
● Lançamento de uma coleção de produtos beleza, composta por maquiagens e um regenerador chamado CRÉME Nº 1 FRE.
1974
● Lançamento do perfume CRISTALLE.
1984
● Lançamento do perfume COCO FRAGRANCE.
1987
● Lançamento no mercado do PREMIERE, primeiro relógio com assinatura CHANEL, caracterizado por sua caixa octogonal.
1993
● Inauguração do novo departamento de joias com o lançamento de sua primeira coleção, baseada na criação “Bijoux de Diamants” de 1932.
● Lançamento do perfume masculino PLATINIUM EGOISTE.
1996
● Lançamento do famoso perfume feminino ALLURE. A versão masculina foi introduzida dois anos mais tarde.
1999
● Lançamento da PRÉCISION, primeira linha de cosméticos para a pele da marca francesa.
● Lançamento de uma coleção de óculos para sol e armações de receituário. Os óculos da grife, quase sempre, possuem o tradicional logotipo, com os dois “C” entrelaçados, em evidência nas hastes.
2000
● Lançamento do J12, primeiro relógio unissex da marca.
2001
● Lançamento do perfume COCO MADEMOISELLE, direcionado para um público mais jovem.
2002
● Lançamento do perfume CHANCE.
2007
● Lançamento da VÉLO CHANEL, primeira bicicleta da grife francesa. O modelo vinha equipado com duas sacolas de couro Matelassê com o famoso logotipo da marca, correia de proteção de couro para evitar o contato com as pernas, oito velocidades de marcha, além de pneus que não furavam e dispositivo anti-roubo. O preço da obra prima: €8.900.
2009
● Lançamento da coleção de bolsas COCO COCOON, compostas por modelos grandes, largos e de dupla-face, com versões distintas em náilon e lambskin (um couro mais fininho). Estrelada por Lily Allen, a coleção foi um sucesso tão grande que a marca decidiu repetir o lançamento para 2010. A nova coleção contou ainda com um detalhe muito interessante: as bolsas eram reversíveis, podendo ser utilizadas também com o lindo acabamento interno, em tecido vermelho, para o lado de fora. Mademoiselle Coco revestiu sua primeira bolsa, uma clássica “2.55″, com tecido vermelho escuro, um tom de borgonha, pois considerava que assim era mais fácil encontrar seus pertences ali dentro. Era lógico que o diretor de criação Karl Lagerfeld mantivesse este detalhe para a coleção recente.
● Lançamento da 1° edição da revista 31 Rue Cambon, disponível em todas as lojas da marca no mundo.
● Lançamento do perfume BEIGE, que com seu aroma de frésia e acordes de mel, se torna suave e elegante.
2010
● Lançamento do perfume masculino BLEU DE CHANEL.
2012
● Lançamento do perfume COCO NOIR, com toques de almíscar e cujo frasco preto merece destaque por sua elegância e sobriedade.
● Inauguração de uma boutique joalheria no principado de Mônaco. A nova joalheria apresentou a coleção “1932”, que homenageia em 80 peças os 80 anos da Chanel Joaillerie.
CÂMBIO DESLIGO
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